18 de julho de 2011

"TEM FOGO AÍ, IRMÃO?


Os pastores, os chamados ministros de louvor e principalmente os super-pregadores ou cantores-ídolos se valem do recurso de fazer perguntas à platéia ou elogiá-la, a fim de cativá-la. Mandam as pessoas fazerem isso e aquilo, como se os irmãos fossem marionetes ou títeres. Concordo que uma e outra pergunta sejam até cabíveis em uma reunião. Também não estou propondo o engessamento da liturgia. Mas o que temos visto hoje ultrapassa a todos os limites da tolerância.

Como as futilidades têm tomado conta de muitas reuniões tidas como cultos a Deus! Você já percebeu como tudo é de fogo? Varão de fogo. Sapato de fogo. Canela de fogo. Língua de fogo.
E essas efemeridades são usadas em tom de brincadeira, desviando os servos de Deus das verdades bíblicocêntricas. Daí surgirem perguntas esdrúxulas como estas: "Tem fogo aí, irmão?", "Tem fogo na galeria?", "Tem fogo aqui no altar?", etc.
Não há nenhum problema nisso, pois o fogo é símbolo do Espírito Santo (1 Ts 5.19, ARA), assim como o vento (Jo 3.8), a água (Jo 7.37-39), etc. Entretanto, o que vemos em muitos cultos é um outro fogo, estranho, o fogo da carnalidade, da chocarrice, da falta de temor a Deus.
Em muitos lugares, se Deus mandasse fogo mesmo, consumiria a todos, haja vista as brincadeiras que têm feito em reuniões em que o nome dEle é pronunciado sem nenhuma reverência. "O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria..." (SL 111.10). "Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus..." (Ec 5.1).


ZIBORDI, Ciro Sanches.Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

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